quarta-feira, 23 de outubro de 2013

O direito é a disciplina da convivência

De acordo com o Mestre Goffredo da Silva Telles, o direito é a disciplina da convivência.
A coexistência harmoniosa e civilizada entre  fumantes e não fumantes, foi, sem dúvida, uma conquista que resultou dos avanços da campanha antifumo empreendida pela ADESF- Associação de Defesa do Fumante, que tenho a honra de presidir.  Mesmo assim o tabagismo continua predatório e desumano. Vicia rapidamente e gera uma doença crônica progressiva, incurável e fatal. O remédio, em determinadas circunstâncias, ajuda mas, não resolve, custa caro e exige acompanhamento médico e psicológico. A sociedade, decerto, precisa ser sacudida para acordar dessa letárgica ignorância.  Na justiça as tabaqueiras, beneficiadas pela pasteurização do direito de espernear, tentam reemergir com as falsidades e mentiras de sempre. Há mais de meio século o mundo luta para tirar o tabagismo do lugar comum. Em 2005, segundo a Organização Mundial da Saúde, morreram 5 milhões de fumantes, o que representa  um fumante morto a cada oito segundos! O princípio que deve nortear a solução desse problema é secular e baseia-se na constatação de que é melhor prevenir do que remediar, e é mais lógico fazer prognósticos do que diagnósticos. Trata-se de aplicar bom senso na questão implementando políticas públicas que ampliem o compromisso de enfrentar o problema, educando. Sua solução envolve não é só do fumante mas também a família e a sociedade. Nesse contexto é fundamental que o jovem entenda e conheça os fatores individuais, genéticos e do ambiente social em que vive, para livrar-se do vício. A  nicotina promove um distúrbio mental e de comportamento que pode ser controlado frequentando os grupos de autoajuda onde a dor e o amor solidário transformam-se em esperança. O pensamento cria,o desejo atrai e a fé no trabalho realiza!
Com particular consideração e amizade,
Mário Jequibau Albanese

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