quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Falando de Música. Mário Jequibau Albanese

Surdez tonal ou idiotia musicalreferenciam a incapacidade do ser humano de sentir prazer em ouvir sons e sentimentos expressos pela música. Sua reação é a mesma de quem ouve um idioma desconhecido, com indiferença e desinteresse. Foram notórios portadores dessa incapacidade patológica de reconhecer e sensibilizar-se com os sons musicais, Napoleão, Zola, Anatole France, entre outros, na França.
Amusia é o termo que define essa insensibilidade à música.


Herança Musical.
Na História da Música a família de J.S. Bach ficou célebre pois a música se manifestou numa linha ininterrupta de cinco (5) gerações masculinas. A eugenia teoriza a necessidade de produzir uma seleção boa de proles e, para tanto, condena o casamento entre consanguíneos. Em suma, existe hereditariedade e o gênio anuncia-se por ser precoce.

Dom.
O dom pela música manifesta-se sempre à frente dos demais para produzir compositores, intérpretes executantes, críticos musicais e ouvintes. As noções de altura, duração, intensidade, timbre, e ritmo são inatas. A educação musical apenas desenvolve e aperfeiçoa o que houver de intrínseco e pessoal na criança. Frans Liszt aos oito (8) anos deu os primeiros concertos e com quatorze (14) compôs a ópera Don Sancho. Bethoven foi autodidata e um improvisador emérito que aos treze (13) já compunha Sonatas. Todos esses gênios da música nasceram com excepcional afinação, memória auditiva e percepção rítmica, incomuns.

Memória Auditiva.
Sabe-se que foi pela sua extraordinária memória auditiva que Mozart escreveu, de cor, o Miserere de Allegri que ouviu na visita feita à Capela Sixtina, em Roma. À época existiam três cópias preservadas na Igreja.
A educação age para desenvolver o corpo e o espírito e deve respeitar as possibilidades inata do educando. Nesse sentido a educação significa preparo e ajustamento psicológico ao meio social. Assim, bem dotado musicalmente desenvolve sua personalidade sem distanciar-se do trabalho em grupo.

Triângulo Equilátero.
Projeta-se a figura do triângulo equilátero, de lados iguais. No vértice, o compositor, responsável pela criação da música. No lado esquerdo o intérprete, o executante que lhe dá vida na ausência do compositor. E no lado direito, a audiência, o público ouvinte.
O pensamento cria, o desejo atrai e a fé no trabalho realiza! MJA.

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