domingo, 2 de agosto de 2015

O Spazio Cultural parabeniza os Maestros Mário Albanese e Cyro Pereira pelos 50 anos do Jequibau

O Spazio Cultural parabeniza os Maestros Mário Albanese e Cyro Pereira pelos 50 anos deste ritmo maravilhoso de compasso 5/4' batizado como Jequibau.
Ao apostar na vida, consolidei uma personalidade que produz projetos trabalhando afetos. Com espírito investigativo e apetite, sintonizado na inovação, acabei ficando à frente dos acontecimentos mas, sempre com o pés engajados na música, por entendê-la fundamental para sanar problemas psicossomáticos nas relações humanas. De fato, em  meio a tanta informação sonora, é impossível ao compositor não ouvir o que lhe é oferecido em matéria de som. A ciência reconhece que o universo tem na vibração sonora, magnetismo e energia. Ouvir é o significado original da palavra grega acústica, uma parte da física que registra, no papel, os sons já ocorridos. As mais diversas línguas e variados idiomas, com sonoridade e timbre diferentes, são estudados pela fonética, ciência da linguagem humana. Parece incongruente, mas o som do silêncio, tornar-se perceptível às crianças que, por reação ingênita, cantam uma melodia sem tê-la aprendido dos pais ou da cultura que as rodeia. Trata-se de um padrão genético inato intitulado Canção de UR, um espectro de frequências com  infinito número de alturas. A  aurora, claridade branca e rosada que ao nascer do sol surge no início da manhã, vem acompanhada de um som audível, principalmente no meio rural. Na China foi  uma vibração sonora e sagrada que deu origem a todas as forças do universo, inclusive a luz que, no espectro eletromagnético, não passa de uma estreita faixa de ondas dentro dele. As ondas sonoras têm real influência sobre a matéria. Na medicina, o ultra-som, uma freqüência de ondas acima do limite de audibilidade, permite a visualização dos órgãos internos do corpo. . O eco-cardiograma é um gráfico produzido com a ressonância do batimento cardíaco. Eco significa a repetição do som por reflexo, que acontece em uma superfície ou objeto, no caso, o coração. Assim,o bate-estaca do rock, em alta intensidade, libera  adrenalina na circulação um hormônio estimulante cardíaco que aumenta a disposição física além da conta de tal forma que orça e vigor acima do limite redobram a energia e justificam a agitação, os gritos, palmas, os saltos e gestos que, sumarizados, levam à histeria e à catarse coletiva. Com tanta excitação, retesam-se os músculos, dilatam-se as pupilas e a pele empalidece pela constrição vascular. A música é, sem medo de errar, a saída ideal para todos os momentos. Basta saber usá-la com bons propósitos. No caso da juventude é utilizada por escapismo mas, com o passar do tempo torna-se indissociável . A minha experiência é umbilical, e vem do útero materno e prolongou-se na família de músicos.
O pensamento cria o desejo atrai e a fé no trabalho realiza! Com particular consideração e muita amizade,

Mário Jequibau Albanese


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