quarta-feira, 4 de março de 2015

A vida musical extraordinária de Mario Albanese - Luis Nassif

A vida musical extraordinária de Mario Albanese

reportagem Jornalista Luis Nassif

Maestro Mário Albanese - Virtuose no piano
Mário Albanese é um dos mais extraordinários pianistas brasileiros. Autor de uma obra vasta, desde os anos 50 mesclou o trabalho profissional de advogado com o de estimulador da música brasileira. Teve programas de violão em rádio, foi parceiro de Garoto e, junto com Ciro Pereira, lançou o jequibau - um ritmo pentatônico que chegou a ter repercussão mundial entre os especialistas.
Mário Albanese, músico por definição e berço, jornalista, advogado e compositor, foi em 1958 o Melhor Atleta Universitário da FUPE – Federação Universitária Paulista de Esportes, atuando como goleiro, além de Bi-campeão da Cidade jogando Futebol de Salão, pela AAA XI de Agosto da tradicional Faculdade de Direito do Largo de São Francisco. Destacou-se também na ginástica de aparelho e solo, no remo e saltos ornamentais. Pela sua paixão pelo esporte, foi convidado e integrar o selecionado grupo de associados do Panathlon Clube de São Paulo, uma associação que defende os ideais olímpicos do esporte, prestando serviços nessa área. Ocupou cargos diretivos no Tênis Clube Paulista, no CA Ipiranga, Paulistano, na Associação dos Cronistas Esportivos, na Federação Paulista de Futebol de Salão e no Panathlon Clube de São Paulo. Criador com Ciro Pereira do Jequibau, ritmo brasileiro, reconhecido mundialmente,. Mário Albanese compôs os Hinos Oficiais do C. A. Paulistano com letra de José Eduardo de Barros Ferreira, do Panathlon Clube, das Federações Paulistas de Futebol de Salão e de Handebol e, recentemente, do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo este último com letra de Paulo Bomfim.


A mão, cinco dedos com valor agregado.
Mário Jequibau Albanese.
Maestro Mário Albanese no piano e Silvio Santsteban no violão

O pianista ao acionar um dedo movimenta também os demais. Os dedos da mão têm valor funcional agregado de uma única ferramenta.  Anular e mínimo são unidos por um tendão comum e o fato se comprova com a mão virada para cima com os dedos afastados e tentando dobrar o mindinho, observe-se que o anular o acompanha também. Assim que o cérebro processa uma atividade a mão assume uma forma. Ao pegar uma garrafa a mão assume essa forma, quando for uma caneta o polegar, indicador e médio se juntam em formato de pinça, enquanto anular e mínimo se afastam. A substancial diferença da mão dos primatas se fixa na sensibilidade do polegar, longo, forte e flexível do ser humano. Sem o polegar a funcionalidade da mão cai pela metade, afirma Lynette Jones, especialista em mão do Instituto de Tecnologia de Massachusetts. Os padrões de ativação neuromuscular revelam que todos os dedos, incluindo os que têm maior autonomia, o polegar e o indicador, estão conectados a cada flexão e tremor dos dedos vizinhos. A mão possui sensores comparáveis à fóvea da retina, a parte do olho que concentra os receptores da luz. Contêm dezessete (17) mil receptores, terminações nervosas tão sensíveis que podem detectar mínimas vibrações, mudanças de pressão, saltos microscópicos e o toque de uma perna de mosquito. É possível compreender como o deficiente visual utiliza a mão para conhecer o formato de tudo que o cerca. Descobrir e distinguir a diferença de textura da seda e do poliéster apenas pelo toque. A mão e o pulso representam a maior concentração de ossos interligados do corpo, são vinte e sete (27). Quando e como a mão ganhou tantos predicados continua sendo um campo animado de pesquisa e debate. Jonathan Kingdon, da Universidade de Cambridge, afirmou que há cerca de sete (7) a nove (9) milhões de anos, antes do ser humano se tornar bípede, a mão foi a diferença dos macacos, ao coletar os frutos com habilidade e perícia. A publicação do The Journal of Archaeological Science revela que a mão faz parte de uma curva evolucionária genética-cultural, uma força seletiva e eficiente para a criação de utensílios, ferramentas e armas que garantiram a sobrevivência do ser humano.  


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