sábado, 12 de abril de 2014

Nós não precisamos mais de palavras. Precisamos de ação! “NOS” O partido da nova ordem social

A ideia de reparar os conceitos da verdadeira democracia é um principio moral
da humanidade. O ser humano torna-se responsável à medida que repara um mal causado. No caso do Brasil, atrocidades vem acontecendo ao longo de anos, séculos com a anuência dos nossos governantes.
Nesse contexto surge o “NOS” como contraponto à negligência dos partidos políticos atuais que ignoram as leis, as responsabilidades e compromissos firmados com seus eleitores, achando-se acima do bem e do mal.
Acreditamos que a vida em sociedade é necessariamente política. Pode-se escolher entre ser governante ou ser governado. Contudo não se pode fugir da organização política da sociedade nem deixar de usufruir ou sofrer as consequências dela.
Entendemos que um Estado Democrático que defenda os direitos individuais, a liberdade de expressão, a transparência, a excelência da gestão pública e o desenvolvimento socioeconômico sustentável é a forma adequada de construirmos uma sociedade justa.
Acreditamos que, numa sociedade organizada e democrática, a união de cidadãos em um partido político é a forma mais adequada para trabalhar-se em prol da justiça social. Entendemos os cargos eletivos como oportunidades de prestação de serviço público e não como carreira profissional. Cremos que essa oportunidade deva existir sempre para todos os cidadãos vocacionados cujo objetivo seja de construir um presente digno e um futuro melhor.
Entendemos que não basta candidatar-se e eleger-se. Para governar com eficiência também é preciso ter o suporte da sociedade e do partido político. Com o intuito de colocarmos em prática estes princípios, nasce o “NOS” A NOVA ORDEM SOCIAL.

“NOS” Princípios básicos

1- A dignidade inalienável da pessoa humana, à luz da fé: criada por Deus, remida por Cristo, santificada e vocacionada pelo Espírito Santo. Dignidade que exclui qualquer discriminação racial, social, econômica, religiosa ou cultural. “O homem é o caminho da Igreja”, é a síntese mais densa do compromisso da Igreja com o homem, tema que encerra a encíclica “Centesimus Annus”. É o princípio que marca a distância entre a Doutrina Social da Igreja e todos os sistemas e ideologias de inspiração totalitária de direita ou de esquerda, para as quais a pessoa só recebe sentido do coletivo social do qual ela é apenas uma parte descartável.
2 - A primazia do bem comum. O princípio se bifurca em dois planos: o nacional e o mundial.
O bem comum nacional é a responsabilidade e a própria razão de ser o Estado que pode tudo aquilo e só aquilo que promove o bem comum, ou seja, o bem de todos, sem discriminações. Ele é precisamente o conjunto das condições concretas que permitam a todos atingir níveis de vida compatíveis com sua dignidade. A primazia do bem comum e a consagração da democracia como único regime político que preserva a dignidade da pessoa humana.
O bem comum em sua dimensão mundial é o bem da comunidade das nações (”Centesimus Annus” nº 52) confiado a uma autoridade supranacional e cujos sujeitos são precisamente os diversos países do mundo. Sua concretização e as condições de sua eficácia são ainda apenas esboçadas, nas grandes organizações supranacionais, sob a tutela da ONU, mas parece constituir o desfecho de uma evolução milenar, inscrita na própria natureza social do homem. O bem comum universal será o grande desafio do próximo milênio, para recuperar a implosão do 2º mundo e a marginalização do 3º mundo – (”Centesimus Annus”).
3 - A primazia da destinação universal dos bens sobre a apropriação individual. Os bens criados se destinam a todos os homens. A apropriação individual, o chamado direito de propriedade, é uma forma eficaz de realizar melhor esta destinação. A propriedade, situada assim à luz deste princípio, é entendida como responsabilidade social e não como privilégio excludente: “Sobre toda a propriedade privada pesa uma hipoteca social” – (”Laborem Exercens”).
4 - A primazia do trabalho sobre o capital. O capital como forma de apropriação coletiva, pública ou privada, “só é legítimo na medida era que serve ao trabalho” (L.E.). O capital é o fruto do trabalho e a ele se destina. É o princípio que marca a incompatibilidade da Doutrina Social da Igreja com o capitalismo liberal. É importante relembrar o caráter fundamental desse princípio, num momento histórico no qual, com a implosão do socialismo real, um neoliberalismo, já denunciado por João Paulo II, na “Centesimus Annus”, se apresenta com a pretensão de ser a única opção, para uma humanidade sem alternativas.
5 - O princípio da subsidiariedade. Segundo ele, as instâncias superiores de poder não se devem atribuir o desempenho daquilo que as instâncias inferiores podem melhor realizar. O dever das instâncias superiores é um dever supletivo, de coordenação e promoção da iniciativa e da criatividade das instâncias inferiores. É este princípio a fonte da vitalidade de um número imenso de instituições, movimentos e iniciativas que são a expressão da maturidade democrática liberta do paternalismo estatal. É também o princípio que oferece os critérios para discernir, na variedade das conjunturas, a solução de problemas tais como centralização e descentralização, nacionalização e privatização.
6 - O princípio da solidariedade. É o princípio segundo o qual cada um cresce em valor e dignidade na medida em que investe suas capacidades e seu dinamismo na promoção do outro. O princípio vale analogicamente para todas as relações concretas: entre o homem e a mulher, os pais e os filhos, os grupos sociais, os níveis e setores de poder, o capital e o trabalho, o mundo desenvolvido e subdesenvolvido. Hoje se pode falar numa descoberta sempre mais lúcida de uma relação de solidariedade entre o homem e a natureza: o homem mais se valoriza na medida em que preserva e promove a natureza e está, protegida e preservada, garante melhor qualidade de vida para o homem.
Antonio Tadeu Tortoro – Coordenador do “NOS” São Paulo / Spazio Cultural
Colaboração: Rubinho Mackenzie – Coordenador “NOS” Fortaleza

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