Em sã consciência, não se contesta que eles fizeram por merecer a fama que
carregam ao longo das décadas, mas associar unicamente – como é o mais comum –
Carinhoso e Brasileirinho ao choro é relativizar a importância do tradicional
gênero na história da MPB.“Carinhoso (de Pixinguinha) e Brasileirinho (Waldir Azevedo) continuam muito tocadas e caindo no gosto popular. São, pode-se dizer, pérolas perenes, mas é imenso o acervo de belíssimos choros”, diz Marcelo Laranja, presidente do clube.
A quem aceita de bom grado dicas, ele cita alguns chorões de qualidade para ouvir no carro, em casa, no Ipod...: Chiquinha Gonzaga, Zequinha de Abreu, Jacob do Bandolim, a dupla Zé da Velha e Silvério Pontes, Ronaldo do Bandolim, Izaias do Bandolim, Márcio Carrilho, Luizinho Sete Cordas e o grupo Época de Ouro.
Se por um lado é bem mais complicado convencer os adultos (“muitos são avessos à música instrumental, que ainda batalha por espaço no Brasil”, afirma Laranja), o Clube do Choro percorre o caminho inverso.
A entidade aposta nos mais jovens por meio do projeto social Escola de Choro de Cidadania Luizinho 7 Cordas – coordenada por Luiz Fernando Costa –, que neste mês completou um ano. Na versão dos responsáveis, é a maior conquista nesses dez anos do clube.
A escola funciona no Mercado Municipal, em uma sala cedida pela prefeitura, frequentada por seis meninos e duas meninas (de 8 a 16 anos) residentes no entorno. Duas vezes por semana, das 14 às 16 horas, eles se entregam de corpo e alma às aulas de pandeiro, bandolim, violão (de seis e de sete cordas), cavaquinho e flauta doce.
Matéria: José Luis Araujo - Jornal A Tribuna de Santos - 22 de abril de 2012
O Spazio Cultural parabeniza nossos parceiros do Clube do Choro de Santos pelos 10 anos de fundação.
Parabéns meu querido Marcello Laranja!!!
Gente, aí uma palhinha do que foi o show no Teatro Coliseu...!
Posso lhes afirmar com absoluta segurança, o espetáculo foi deslumbrante...!
Abraços
Marcello
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