Antonio Tadeu Tortoro.
Marcello:
Você é um dos autores - ao lado de José Eduardo de Barros Ferreira - do Hino do Clube Atlético Paulistano, um dos clubes mais tradicionais da cidade de São Paulo, fundado em 1900, na última década do Século XIX . Ele fez a letra e você a melodia. Diga-nos como surgiu e idéia e de quem partiu o convite para a elaboração da composição...!
Você é um dos autores - ao lado de José Eduardo de Barros Ferreira - do Hino do Clube Atlético Paulistano, um dos clubes mais tradicionais da cidade de São Paulo, fundado em 1900, na última década do Século XIX . Ele fez a letra e você a melodia. Diga-nos como surgiu e idéia e de quem partiu o convite para a elaboração da composição...!
Mário Albanese:
O convite foi do Presidente Luiz Ferraz do Amaral em 1980, sugerindo que Eduardo de Barros Ferreira tinha uma letra linda e evocativa dos feitos do Paulistano, e que daí poderia sair uma parceria para comemorar os oitenta anos do clube. Deu certo! A primeira audição foi com a orquestra de Osmar Milani na tradicional festa Branco e Vermelho. O bloco “Unidos do Paulistano”, liderado pelo Joca – João Carlos Martins, com bandeiras do clube, se encarregou de gerar clima de festa e felicidade na sua animada participação. O fato foi registrado pela Folha de São Paulo de 21.12.1980, na coluna social assinada por Tavares de Miranda. Aos cinco (5) dias de dezembro de 2000 e para comemorar os 100 Anos do CAP, a Secretaria de Estado da Cultura promoveu um concerto com a Orquestra Sinfônica Paulista, regida pelo Mº Antonio Carlos Neves, na Sala São Paulo, que interpretou, com arranjo do maestro regente, O Hino “Paulistano, Sempre!, uma singela homenagem dos músicos aos idealizadores do Hino.
Posteriormente, em 2004, aos 14 dias de dezembro, no auditório do CAP, a Orquestra Sinfônica Paulista regida pelo Mº Adriano Machado, Coordenador Pedagógico do Núcleo de Cordas do Conservatório de Tatuí, interpretou o Hino Paulistano, Sempre!, em homenagem ao CAP e seus autores, Mário Albanese e Eduardo de Barros Ferreira.
A palavra hino, proveniente do grego hymnos ou do latim hymno, conceitua uma canção composta para expressar admiração ou exaltar o valor de uma entidade ou pessoa. Não tem forma definida e pode ou não ter letra. O hino de Espanha é intrumental. O dos EUA tem andamento lento. O Hino Nacional Brasileiro tem características próprias e é lindo, mas é longo para os interesses da TV. Penso que as autoridades poderiam gerar uma versão oficial e resumida para essas ocasiões. O intermezzo, ou seja, a repetição da introdução e até a própria, poderiam ser suprimidas, caso pensem em algo nesse sentido. O que não se deve aceitar é que seja interrompido ao talante dos operadores da TV nos eventos esportivos. Enfim, esse assunto merece avaliação que escapa ao momento. Os autores do Hino Paulistano, Sempre!, cederam seus direitos pecuniários ao CAP, fato raríssimo, para não dizer inédito no meio artístico.
O convite foi do Presidente Luiz Ferraz do Amaral em 1980, sugerindo que Eduardo de Barros Ferreira tinha uma letra linda e evocativa dos feitos do Paulistano, e que daí poderia sair uma parceria para comemorar os oitenta anos do clube. Deu certo! A primeira audição foi com a orquestra de Osmar Milani na tradicional festa Branco e Vermelho. O bloco “Unidos do Paulistano”, liderado pelo Joca – João Carlos Martins, com bandeiras do clube, se encarregou de gerar clima de festa e felicidade na sua animada participação. O fato foi registrado pela Folha de São Paulo de 21.12.1980, na coluna social assinada por Tavares de Miranda. Aos cinco (5) dias de dezembro de 2000 e para comemorar os 100 Anos do CAP, a Secretaria de Estado da Cultura promoveu um concerto com a Orquestra Sinfônica Paulista, regida pelo Mº Antonio Carlos Neves, na Sala São Paulo, que interpretou, com arranjo do maestro regente, O Hino “Paulistano, Sempre!, uma singela homenagem dos músicos aos idealizadores do Hino.
Posteriormente, em 2004, aos 14 dias de dezembro, no auditório do CAP, a Orquestra Sinfônica Paulista regida pelo Mº Adriano Machado, Coordenador Pedagógico do Núcleo de Cordas do Conservatório de Tatuí, interpretou o Hino Paulistano, Sempre!, em homenagem ao CAP e seus autores, Mário Albanese e Eduardo de Barros Ferreira.
A palavra hino, proveniente do grego hymnos ou do latim hymno, conceitua uma canção composta para expressar admiração ou exaltar o valor de uma entidade ou pessoa. Não tem forma definida e pode ou não ter letra. O hino de Espanha é intrumental. O dos EUA tem andamento lento. O Hino Nacional Brasileiro tem características próprias e é lindo, mas é longo para os interesses da TV. Penso que as autoridades poderiam gerar uma versão oficial e resumida para essas ocasiões. O intermezzo, ou seja, a repetição da introdução e até a própria, poderiam ser suprimidas, caso pensem em algo nesse sentido. O que não se deve aceitar é que seja interrompido ao talante dos operadores da TV nos eventos esportivos. Enfim, esse assunto merece avaliação que escapa ao momento. Os autores do Hino Paulistano, Sempre!, cederam seus direitos pecuniários ao CAP, fato raríssimo, para não dizer inédito no meio artístico.
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