quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Como a Indústria do Fumo Enganou as Pessoas com a Propaganda de Cigarro


Visite a exposição de entrada franca do INCOR,  Av. Dr. Eneas de Carvalho Aguiar, 44, no Jardim Paulista e comprove "Como a Indústria do Fumo Enganou as Pessoas com a . Propaganda de Cigarro".  Observe a foto do Papai Noel, velho de barbas brancas e adorado pelas crianças, simbolizado pelo ator Gregory Peck, fumando Lucky Strike.  Parece inverossímel mas é verdade, o Dr. Batty’s, oferecendo cigarro para curar asma! Ou ainda o anúncio de que  Chesterfield é o cigarro que seu médico recomenda! A reprodução do depoimento do médico oncologista Dráuzio Varella publicada em diversos jornais e revistas é contundente:  “Em trinta anos de profissão, assisti às mais humilhantes demonstrações do domínio que a nicotina exerce sobre o fumante. O doente tem um infarto do miocárdio, passa três dias na UTI entre a vida e a morte e não pára de fumar, mesmo que as pessoas mais queridas implorem! Sofre um derrame cerebral, sai pela rua de bengala arrastando a perna paralisada, mas com o cigarro na boca. Na vizinhança do Hospital do Câncer, cansei de ver doentes que perderam a laringe por câncer, levantar a toalinha que cobre o orifício respiratório aberto no pescoço, para aspirar e soltar fumaça por ali.Existe uma doença,exclusiva de fumantes, chamada tromboangeíte obliterante, que bloqueia as artérias das extremidades e provoca necrose dos tecidos. O fumante perde os dedos do pé, a perna, o pé, uma coxa, depois a outra, e fica ali na cama, aquele toco de gente, pedindo um cigarrinho pelo amor de Deus”.
No século 21, ignorar fatos comprovados, alimenta tão somente a hipocrisia e a desfgaçatez, a mesma utilizada por decisão judicial do TJ de São Paulo, ao afirmar que não existe propaganda abusiva nem enganosa na propaganda do cigarro. O feito promovido pela ADESF conta com o benefício da inversão da obrigação de provar. Portanto, às rés, Souza Cruz e Philip Morris, cabe provar em juízo que o cigarro não vicia, adoece, mutila e mata seus consumidores. Essa estapafúrdia decisão foi uma verdadeira rasteira aplicada na saúde pública do país e, como contraponto,  revela um poder judiciário descolado da realidade e favorecendo o banditismo e os privilégios do poderio econômico. O mundo fumarento sempre foi contestado com argumentos lúcidos e provas. Há mais de meio século sabe-se que nicotina vicia mais do que qualquer outro tipo de droga. Ademais os documentos secretos das tabaqueiras, tornados públicos, representam uma confissão assumida e pública de que esse tipo de negócio, legalizado ou não, tem como objetivo viciar crianças e adolescentes. O tabaco é o único produto que, consumido como recomenda a publicidade, é mortal! Para finalizar avalie-se o Documento de nº 1802.05, assinado por Addison Yeaman. Vice-Presidente da Brown and Willianson: "Estamos num negócio de vender nicotina, droga causadora de dependência".
Estamos no século 21 e tem magistrado que ainda acredita que os quadrinhos infantis que inseriam anúncios tabagistas o faziam sem maldade. A propaganda do cigarro sempre foi abusiva e enganosa.

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